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Friday, May 1, 2009

De volta ao passado 6ª edição - Chevrolet Chevelle

Novamente em foco, no filme Velozes e Furiosos 4, sendo pilotado pelo ator Vin Diesel, o Chevrolet Chevelle foi criado visando o publico mais jovem.

Como a Chevrolet em 1963 havia lançado o Chevy II e percebeu que existia uma lacuna no seguimento dos médios. Foi então com receio de perder uma grande fatia do mercado para a Ford, American Motors e Chrysler em 1964 lançou o Chevelle.

O carro veio com muitas variações de versões que incluíam o esportivo SS, o Malibu, o 300, um conversível e uma Perua. E ainda tinha as opções de 2 ou 4 portas uma grande variedade de motores, indo de seis-cilindros básico, com cilindrada de 3,2 a 3,8 litros, V8 de 283 pol3 e até o small block 327, de 5,36 litros, que entregava entre 250 a 300 cv.

No ano de 1965 surge as primeiras modificações, o Chevelle recebe novas lanternas traseiras, uma nova grade e o motor big block, de 6,5 litros. Foi justamente com este motor que ele entra para o Hall dos muscle-cars. O carro era bem visto podia ser usado pela família ou também usado pelos jovens nas provas de arrancadas.

Em 1966 teve seu estilo todo modificado tendo alterações no teto, pára-lamas, grade, faróis e lanternas. Tornava-se mais longo e aerodinâmico.

O SS tinha três opções de motores o L35 básico, de 325 cv a 4.800 rpm e 56,6 m.kgf de torque; o L34, de 360 cv a 5.200 rpm e 58 m.kgf, com um comando mais bravo e carburador de maiores dimensões; e o topo-de-linha L78, de 375 cv a 5.600 rpm e 57,3 m.kgf de torque. Dentro do pacote Z16 havia ainda a opção de tuchos mecânicos, para trabalhar em rotações mais altas, coletores de escapamento redimensionados, válvulas de cabeçote do 427, taxa de compressão de 11:1, coletor de admissão em alumínio e um carburador Holley com capacidade de 800 cfm.

O SS passou a ser chamado de SS 396 para separa-lo dos outros SS’s. Fora redesenhado, com novos pára-choques e duas entradas de ar falsas no capô, que virou marca registrada da versão.

Em 1967 surgiram os novos motores com seis cilindros (3,8 e 4,1 litros), o V8 básico 283 (4,6 litros), passando pelos small blocks 327, de 275 a 325 cv, e as mesmas opções para o 396 (L35, L34 e L78). Pneus mais largos em rodas de 14 pol e freios a disco dianteiros. A transmissão automática Turbo Hydramatic, de três velocidades, passava a ser alternativa à Powerglide de duas marchas e às manuais de três e quatro marchas.

Em 1968 o Chevelle já não tinha semelhança com seus antecessores tinha o capo mais longo, teve o entreeixos reduzido os motores 6 cilindros e V8 continuavam os mesmos, só os small blocks que vieram com algumas diferenças.

Em 1969 surgiu o motor 396 L89, que era o mesmo 396 L78, porém em alumínio. O estilo mudou apenas os pára-choques e os faróis. Os seis-cilindros e o V8 307 continuavam em produção, mas o 327 deixava a linha de todos os Chevrolets para dar lugar ao clássico 350 (5,7 litros), com potência de 250 a 300 cv, este com carburação quadrijet.

Os big blocks continuavam com a denominação 396, embora tivessem sido modificados para 402 pol3 (6,6 litros). A Chevrolet, depois de gastar muito em publicidade, decidiu manter o número, pois a denominação SS 396 estava disponível para todos os modelos, como o Malibu Sport Coupé, o Chevelle 300 com ou sem coluna central e até mesmo o picape El Camino.

O ano de 1970 foi o auge de desenvolvimento do Chevelle. Foi um modelo único, fabricado somente nesse ano, com linhas "musculosas", grade reta com quatro faróis incorporados aos pára-lamas e lanternas traseiras quadradas integradas ao pára-choque.

Todos os motores eram os mesmos, menos o L35, que deixava de ser produzido. Mas passava a equipar o Chevelle um dos maiores big blocks utilizados na indústria até então: o LS5 454 (7,4 litros) de 360 cv a 5.400 rpm e 69,1 m.kgf (500 libras-pé) de torque a 3.200 rpm. Derivado do V8 427, tinha maior curso dos pistões; por isso oferecia menos potência do que o L78 e o L89, mas com mais torque, como preferem os americanos.

Ainda em 1970 o Chevelle ganhava um "irmão" mais elegante: o Monte Carlo. Pensando em retornar às competições, a Chevrolet havia descartado o uso do Impala, pois precisava de um carro menor e mais ágil. Decidiu então desenvolver um duas-portas com sua classe na plataforma do Chevelle de quatro portas. Suas linhas eram elegantes e até hoje possui o maior capô já utilizado em um carro da General Motors.

Em 1971 foi um dos piores para a industria automobilística americana. A poluição nos grandes centros tornava-se preocupante e o governo tomava decisões drásticas. As companhias de seguro estavam muito descontentes com a "febre" dos muscle-cars, carros de centenas de cavalos sob o capô, mas com freios e suspensão subdimensionados, que não raro resultavam em graves acidentes.

Em 1972 a situação ficava ainda mais crítica: a versão SS passava a ser apenas um pacote de opcionais para qualquer Chevelle V8. O resultado podia ser visto em Chevelles SS com motor 307 V8 de 130 cv líquidos. Deve-se observar que, por decisão do governo americano, a partir do ano-modelo 1972 todo fabricante passava a informar a potência e o torque líquidos em vez dos brutos, obtidos segundo a norma J1349 da SAE (Society of Automotive Engineers, sociedade de engenheiros automobilísticos). A mudança, por si só, representava cerca de 35% de redução nos valores numéricos.

Em 1973 marcou o fim da estrada para a versão SS. A popularização do pacote SS fora tal que estava disponível até mesmo para a perua Chevelle de cinco portas. O carro perdia muito em estilo, com linhas nada harmoniosas. O golpe final seria dado com a crise do petróleo naquele ano, abrindo caminho para que os eficientes japoneses tomassem de vez o mercado americano. O L65 possuía apenas 145 cv a 4.000 rpm.

Em 1974 a versão Laguna substituía a SS como topo de linha. Como atrativo trazia os assentos dianteiros giratórios, fazendo do Chevelle mais um carro de luxo no mercado. Apesar disso, as vendas começavam a aumentar por causa de seu retorno às pistas em 1975, quando a Chevrolet colocava no mercado o Laguna S. A maior novidade era o estilo aerodinâmico do capô, antecipando algumas tendências de estilo vistas no Camaro.

Apesar do sucesso nas pistas, que aumentava as vendas com base na filosofia americana do win on Sunday, sell on Monday (vença no domingo, venda na segunda-feira), a prioridade da Chevrolet era conforto, não desempenho. Descaracterizado como produto, a situação continuou até 1977, quando o nome Chevelle deixou de existir, dando lugar ao Chevrolet Malibu. Mais compacto e leve, ele continuou a saga com os derivados do Chevelle, como o El Camino e o Monte Carlo. Este recebia como herança o lugar do Chevelle na NASCAR, a categoria americana de carros de passageiros altamente modificados, posto que ocupa até os dias de hoje.

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Friday, July 11, 2008

Jaguar antigo bate recorde preço em leilão

Um comprador pagou 2,2 milhões de libras (mais de R$ 7 milhões) pelo carro esportivo Jaguar D-Type de 1955 em leilão promovido nesta sexta-feira (11) no Festival Goodwood de Velocidade, em Chinester, na Inglaterra. Foi o maior preço que a casa de leilões Bonhams alcançou na venda de um Jaguar. O recorde anterior era de 1,7 milhão de libras (R$ 5,44 milhões), estabelecido em 1999.

O carro com chassis 'XKD509' foi o primeiro modelo D-Type produzido pela Jaguar em 1955.

Na época, o comprador pagou por ele 2,5 mil libras (R$ 8 mil). Com motor 3.4 litros, o Jaguar D-Type de 1955 participou de corridas em Sebring e Elkhart Lake, nos Estados Unidos.

Além do Jaguar, outros carros antigos foram leiloados no evento, alcançando um volume de negócios de 6 milhões de euros. O leilão durou seis horas e teve aproveitamento de 71% dos produtos oferecidos.

Um Invicta 4 ½-litre S-Type Tourer ‘Scimitar’ alcançou também um recorde em leilões ao ser arrematado por 419,5 mil libras (R$ 1,34 milhão). Uma Ferrari F40GTM Berlinetta de 1990 foi vendida por 183 mil libras (584 mil), e um León Bollée de 1905, que pertenceu ao rei da Bélgica, saiu por 133,5 mil libras (R$ 426 mil).

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Thursday, July 10, 2008

De volta ao passado 4ª edição - Aero-Willys

A Willys nasceu em 1907, com a compra da Overland Automobile Company - sediada em Indianópolis, Indiana, nos Estados Unidos - por John North Willys. O novo empresário conseguiu reequilibrar as contas da empresa e com melhorias de produção, houve uma mudança de nome: passou a se chamar Willys Overland Company.

Surgia então seu primeiro automóvel, um pequeno quatro-cilindros. Em 1909 lançava outros dois carros, ambos de seis cilindros e grandes dimensões. Mas, a crise por que passou nos anos 20 fez com que a Willys Corporation adquirisse um terço da ações da Willys Overland Company. Em 1929, John North Willys deixava a companhia e o mundo automobilístico.

No início da década de 30 a empresa era afetada também pela crise mundial. Sua produção resumia-se a apenas um modelo, chamado de 77, que conseguiu dar fôlego à Willys até o início da Segunda Guerra Mundial. Em 1940 era apresentado o General Purpose Vehicle, veículo para uso geral, destinado às forças armadas do exército norte-americano.

Anos depois do fim da Segunda Guerra, em 1948, Clyde Paton e Phil Wright davam início ao projeto daquilo que seria o futuro Aero-Willys. Paton tentou antes vender seu projeto para a Nash e a Packard, mas ambas recusaram e mais tarde ele o ofereceu para a Willys, sendo aceito. O projeto do Aero teve início em 1950 -- a denominação devia-se a sua estrutura monobloco, comparada aos mais modernos aviões a jato, que recebiam a denominação de aero frame.

Em 1952 eram apresentados ao público norte-americano os modelos Lark, Wing, Ace e Eagle. Podiam ser equipados com motores de quatro e seis cilindros, carrocerias de duas ou quatro portas, vidros traseiros panorâmicos ou não, versões cupê com ou sem colunas centrais.

No ano seguinte a Willys Motor Company entrava em grave crise financeira, sendo obrigada a se tornar subsidiária da Kaiser-Frazer Corp., do grupo Kaiser Industries. Com a fusão, os modelos Aero passavam por mudanças de mecânica: ofereciam opcionalmente motores Kaiser, câmbio automático Hydramatic e direção assistida - itens que, infelizmente, nunca chegariam aos modelos feitos no Brasil.

Mas de ano em ano as vendas vinham caindo. O consumidor norte-americano gosta de automóveis grandes e para os padrões locais o Aero era considerado compacto. Os modelos foram fabricados até 1955, quando estavam reduzidos aos modelos Custom de quatro portas e Bermuda de duas portas. Durante os três anos em que foram produzidos, foram feitos 92.046 Aeros.


A Willys no Brasil

A Willys Overland do Brasil S.A. foi fundada em 26 de abril de 1952, em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Iniciou atividades em 1954 com a montagem do Jeep Willys,ersal. Esse modelo logo se destacou por sua robustez e valentia. Em 31 de janeiro de 1958 era produzido o primeiro motor a gasolina para carros de passeio.

Em 1960, com quatro anos de existência, a industria automobilística nacional ainda contava com poucos modelos. O Aero-Willys brasileiro foi apresentado em 25 de março de 1960, com índice de nacionalização de 85,3%. Era muito parecido aos modelos Aero Wing norte-americanos, mas trazia alguns detalhes dos modelos Custom, como a grade dianteira, lanternas e frisos. Um sedã de quatro portas que possuía características inovadoras para o mercado brasileiro, como o perfil aerodinâmico, cofre do motor e porta-malas mais baixos que os pára-lamas e grande área envidraçada.

No interior era possível levar seis ocupantes com relativo conforto. O motor era o mesmo usado no Jeep Universal, um seis-cilindros em linha de 2,6 litros, que desenvolvia 90 cv a 4.000 rpm; o câmbio tinha três marchas. Para 1962, os Aeros recebiam alterações como rodas e calotas, frisos laterais, painel estofado, cores e detalhes interiores.

Em setembro daquele ano era apresentado o Aero-Willys 2600 modelo 63: totalmente redesenhado por estilistas brasileiros, foi mostrado ao público com sucesso no III Salão do Automóvel, em São Paulo. Sua estrutura era a mesma do modelo anterior, mas com carroceria inteiramente nova. O motor era o seis-cilindros, agora alimentado por dois carburadores acoplados a um novo coletor de admissão, o que elevou sua potência para 110 cv a 4.400 rpm. No interior o painel revestido de madeira jacarandá trazia três mostradores de funções acopladas, acendedor de cigarros dentro do cinzeiro e limpador de pára-brisa elétrico.

A Willys sabia que o ponto alto do desenho do Aero era sua traseira e, nos modelos 65, os desenhistas resolveram encompridá-la. Inverteram a posição das lanternas e a tampa do porta-malas recebeu outro estilo, seguindo o desenho reto da carroceria. Entre itens mecânicos, foram aperfeiçoados os freios, com a colocação de tambores mais leves, a suspensão dianteira e o câmbio, de quatro marchas sincronizadas.

Ainda em 1965, para disputar o mercado de carros de luxo, a Willys decidiu criar uma versão mais sofisticada. O novo carro foi lançado em 1966 e batizado de Itamaraty, uma alusão ao palácio homônimo sediado em Brasília. As mudanças estéticas davam aparência mais agradável ao carro: nova grade dianteira, lanternas, sobre-aros cromados nas rodas. No interior trazia bancos revestidos de couro, rádio com dois alto-falantes, luzes de leitura e painel revestido de jacarandá maciço. Já na linha 1966 a Willys fazia mudanças na parte mecânica, como pistões autotérmicos, anéis de menor altura e novas buchas nos mancais do motor, além da utilização de alternador no lugar do dínamo.

No segundo ano de produção do Itamaraty, 1967, surgia quase um novo carro: o motor 3000, com 3,0 litros e alimentado por um carburador de corpo duplo, desenvolvia 132 cv a 4.400 rpm, o que melhorava muito o desempenho do automóvel. Para celebrar as modificações mecânicas, a grade foi novamente modificada, as lanternas traseiras passaram a ser totalmente utilizadas com seis lâmpadas, os pneus eram agora 7.35 - 15 e os frisos externos vinham redesenhados.

Ocupando a quarta posição na fabricação de veículos, a Willys começava a despertar interesse em outras marcas. Ainda em 1967 a Ford adquiria o controle majoritário das ações da Willys Overland. Com a absorção da empresa, em 1969 a razão social era alterada para Ford-Willys do Brasil S.A. E nesse ano a influência da Ford começava a ser sentida nos produtos Willys: Aero e Itamaraty recebiam motores mais potentes, com 130 e 140 cv, na ordem.

Esteticamente não foram feitas grandes modificações - o Aero mantinha a frente inalterada, ganhando novos freios e estofamento. O Itamaraty perdia o painel de jacarandá, que passava a vir com imitação em plástico. E sofrendo concorrência interna com a chegada do Galaxie, as vendas dos modelos começavam a declinar ano a ano, apesar das reduções de preço feitas pela Ford.

A despedida do Aero e de sua versão de luxo deu-se em 1971. Durante os 19 anos de produção, foram feitos 99.621 Aero-Willys e 17.216 Itamaratys - o motor de 3,0 litros, porém, seria usado dois anos depois no Maverick. Com o fim dos dois modelos, desapareciam dois ícones dos primeiros anos da indústria automobilística brasileira.

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Wednesday, June 11, 2008

De volta ao passado 2ª edição - Chevrolet Opala

Em 1966 a GM lança o projeto do primeiro carro brasileiro com a marca Chevrolet, "OPALA". O nome é dado pela fusão de dois produtos da GM no exterior (Opel e Impala).

Após dois anos de expectativa, o Chevrolet Opala é finalmente apresentado ao público brasileiro, no Salão do Automóvel em 1968, precisamente aos vinte dias do mês de novembro. Ele chega em quatro versões, todos quatro portas - Opala com 4 e 6 cilindros e Opala De Luxo também 4 e 6 cilindros, todos excepcionalmente confortáveis para seis pessoas, bancos dianteiros inteiriços, câmbio de três velocidades à frente com alavanca na coluna de direção, painel com poucos instrumentos, amplo porta malas e boa dirigibilidade.

No ano de 1971 surge o Opala cupê, não possuía colunas laterais, o teto puxado para trás e perfil alongado, assim representava uma imagem mais esportiva, de carros compactos. Em seguida desapareceu a versão SS quatro portas, pois pelo aspecto esportivo era favorável sua apresentação em duas portas.

Como opção permanente era oferecido dois tipos de caixa de mudanças: Três velocidades e alavanca na direção, ou quatro velocidades e alavanca no assoalho, onde a segunda opção oferecia maior agilidade, economia de combustível e melhor desempenho, especialmente para os modelos quatro cilindros.

Foi em 1973 que toda linha Opala sofre as primeiras modificações. A que obteve maior resultado foi a da mecânica do 4 cilindros: aumentou-se o diâmetro dos cilindros e reduziu o curso dos pistões. Esse motor recebeu o nome de 151 e apesar da pequena alteração da cilindrada (2474cc), houve um considerável aumento de potência. Também foi introduzido o sistema de transmissão automática, sendo opcional para 6 cilindros, e em 1974 se estendia para os veículos 4 cilindros.

Somente em 1975, o Chevrolet Opala sofre a maior modificação no seu estilo, foram redesenhadas as partes traseiras e dianteiras. O capô recebeu um ressalto central e, para maior segurança, redondos encaixavam-se em molduras quadradas; as lanternas dianteiras foram instaladas na ponta dos pára-lamas; a grade dianteira, pintada em preto fosco, agora apresentava dois frisos horizontais. Instalados na parte traseira, quatro lanternas redondas, as duas internas funcionavam apenas como refletores e seu centro branco como luz de ré. A parte interior também sofreu modificações estilísticas.

A Família continuava a crescer: a perua Caravan chegava ao mercado em 1975. Um projeto iniciado em 1971, apresentado em uma única versão 4 cilindros, a perua Caravan, podia receber opcionais como motor 6 cilindros, transmissão automática, câmbio três ou quatro marchas, direção hidráulica ou outros, à escolha do comprador. Lançou-se simultaneamente, nas versões cupê e quatro portas, o Chevrolet Comodoro que substituiria o Gran Luxo. Intitulado como o carro de maior status da linha, normalmente vinha equipado com motor 6 cilindros de 4.100cc, 184 cv de potência e 4000rpm, carburador de duplo corpo, transmissão manual de quatro marchas (ou automática) e direção hidráulica.

A GMB lançou um carro especial: O cupê 250S, um carro com maior desempenho que satisfez os compradores de modelos esportivos. Sua maior diferença era a preparação efetuada no motor de 6 cilindros, que tinha a relação de compressão aumentada para 8,0:1, comando de válvulas trabalhado e carburação dupla. A potência passou a ser de 153 cv, superior a antiga, desse modo o Opala 250S obtinha a aceleração de 0 a 100Km/h em apenas 10s.

Surgi o Opala em versão básica em duas ou quatro portas de motor 4 cilindros, substituindo os modelos Especial e De Luxo que saia do mercado. O modelo básico estava preparado para aceitar transformações com diferentes opcionais: motor de seis cilindros ou 250S; câmbio de três ou quatro marchas, manual ou automático; e direção hidráulica entre outras modificações. Assim a partir de um modelo básico era possível obter qualquer modelo da linha, desde o antigo Especial até o modelo Comodoro.

Em 1975 os veículos foram equipados ainda com freio a disco nas rodas dianteiras, duplo circuito hidráulico, câmbio de três velocidades na coluna da direção e barra estabilizadora traseira. A mecânica era encontrada em quatro versões: Motor 151básico (4 cilindros, 2474 cc e 90cv); Motor 151 S (4 cilindros, 2474 cc e 98 cv); 250 (6 cilindros, 4098 cc e 148 cv) e 250 S (6 cilindros, 4098 cc e 153 cv).

Manteve-se a produção da linha esportiva mais simples - SS 4 cilindros com motor 151S e SS 6 cilindros com mecânica opcional do 250S, lançado em 1976 para se eternizar na mente dos apaixonados.

Em 1978, apesar de poucas mudanças na linha, a Caravan também ganhou sua versão SS.
Em 1980 é lançado o Diplomata, top de linha, que contava entre outros com direção servo-assistida e condicionador de ar, como item de série. O Diplomata conquista preferência executiva para aqueles que procuravam total conforto sobre rodas.
No ano de 1981, a linha sofre modificações interiores - volante inovado e painel mais atual. Em seguida lança-se a série Silver Star. No ano de 1983 o câmbio de 5 marchas entra no mercado.

As modificações ganham maior impacto deixando o Diplomata com aspecto mais agressivo - 1985. A estética externa do Diplomata ganha largas molduras laterais e faróis auxiliares de longo alcance. Internamente, instrumentos com novo designer e a evolução elétrica para controles dos vidros e retrovisores.

A nova frente, com faróis trapezoidais e lanternas traseiras por toda a largura do veículo é introduzido nos modelos fabricados em 1988, por dentro o volante de três raios escamoteável em sete posições e opcionais inéditos com alarme sonoro para lanternas e faróis quando ligados, controle temporizado dos faróis e luz interna, vidros elétricos com temporizador e ar condicionado com extensão para o banco traseiro (Para o Diplomata SE estes itens eram de série).

O potente motor 250S a gasolina, somente era oferecido sob encomenda e foi substituído por um modelo alemão, câmbio automático de quatro marchas e bloqueio do conversor de torque. A fabricação do fenômeno da industria automobilística é encerrada. O último Opala é fabricado, no dia 16 de abril de 1992, saindo de linha a mais poderosa produção de conforto, durabilidade e potência, motivo evidente que deixa até hoje milhares de admiradores, que mesmo após 13 anos o consideram "O Imbatível".

Texto: Sérgio Luiz - Presidente do Opala Clube de São José dos Campos

Fonte
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